“E perguntavam: — Onde está o recém-nascido Rei dos judeus? Porque vimos a sua estrela no Oriente e viemos para adorá-lo.” Mateus 2:2
A palavra traduzida por “magos” refere-se a eruditos que estudavam as estrelas. O título dá a impressão de que eram mágicos, mas é provável que fossem apenas astrólogos. No entanto, sua presença no relato bíblico não deve ser interpretada como corroboração divina para a prática da astrologia, mas o propósito de Deus para toda a humanidade. Desde o começo, Jesus veio para ser “o Salvador do mundo”.
Os magos estavam à procura do Rei, mas Herodes temia esse Rei e desejava destruí-lo. Não é de se admirar que Herodes tenha tentado matar Jesus. Afinal, desejava ser o único a usar o título de “Rei dos Judeus”. E por isso Deus lhes deu um sinal especial, uma estrela miraculosa que anunciou o nascimento do Rei. A estrela guiou-os a Jerusalém; lá, os profetas de Deus lhes disseram que o Rei nasceria em Belém. Assim, os magos foram a Belém e, quando chegaram lá, adoraram o menino Jesus.
Podemos resumir a atitude dos magos em duas palavras: Reverência e adoração. Desejam pôr aos pés de Jesus os presentes mais nobres que puderam trazer. Sem dúvida, quando qualquer ser humano toma consciência do amor de Deus em Jesus Cristo, também deve se sentir maravilhado, e responder a este amor com sua adoração e louvor. Ouro para um rei, incenso para um sacerdote, mirra para quem vai morrer. Estes foram os presentes dos sábios orientais: até no berço de Jesus anteciparam que teria que ser o autêntico Rei, o perfeito Sumo Sacerdote e, finalmente, o supremo Salvador dos homens.
A atitude dos magos nos faz refletir sobre o nosso papel como igreja diante do Natal. Jesus não nasceu apenas para os cristãos e essa não deve ser apenas uma data especial de comemoração, mas um advento de proclamação para que todas as nações conheçam o salvador do mundo. Os magos do oriente reconheceram Jesus como messias antes mesmo que o seu povo, nos mostrando que muitas vezes nos esquecemos que a Boa Nova chegou para todo o povo!