“Porque o Dia do SENHOR está prestes a vir sobre todas as nações” (Ob 1.15)
No capítulo 2 de Joel (1-11,28-32), o profeta descreve o dia imediato do Senhor, a terrível praga de gafanhotos. Isso o levou a uma descrição do dia iminente do Senhor, a invasão impendente do exército do Norte. Tudo o que lhe resta descrever ainda é o dia final do Senhor, quando Deus julgará todas as nações da Terra.
O Dia do Senhor é um termo que representa todos os juízos de Deus sobre a terra. Ele ocorre durante toda a história do reino de Deus e está presente em cada julgamento particular. Ele não deve ser entendido apenas como o Dia do Juízo Final, porém, culmina sim com o grande Dia do Juízo, na segunda vinda de Cristo quando o Senhor se assentará no seu trono e julgará com justiça as nações. Todos os atos de juízo e disciplina de Deus, ao longo da história, visam chamar seu povo ao arrependimento e punir os impenitentes que estão incluídos nesse dia. Dessa maneira, os gafanhotos ou os soldados assírios foram os próprios ministros de Deus que executaram sua disciplina contra a rebelde nação de Judá.
Mas Joel prometeu que, antes do início do Dia do Senhor, haverá um derramamento extraordinário do Espírito Santo acompanhado de sinais nos céus e na Terra. Na era do Antigo Testamento, o Espírito Santo foi dado apenas a determinadas pessoas com tarefas específicas a cumprir. No entanto, a promessa de Deus por intermédio de Joel afirmava que o Espírito viria sobre “toda a carne”, o que inclui homens e mulheres, jovens e idosos, judeus e gentios.
Apesar de o Dia do Senhor se caracterizar pela ira e justiça divina, vemos nas profecias de Joel que depois do chamado ao arrependimento, o Senhor dá uma resposta positiva e graciosa aos arrependidos. E no fim, a mensagem sobre o Dia do Senhor não é apenas sobre castigo e destruição, mas envolve o Derramamento do Espírito e a Salvação para o povo.