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Servos e Testemunhas

“Agora, levante-se, fique em pé. Eu lhe apareci para constituí-lo servo e testemunha do que você viu a meu respeito e do que lhe mostrarei.” (At 26.16).

Muitas pessoas ao ouvirem sobre Cristo ficam bem interessadas nas bençãos e benesses que Ele pode prover. Contudo, não se dão conta que há também o outro lado da moeda, pois Jesus afirma: “Se alguém quiser acompanhar-me, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me” (Mt 16.24). É na união dos privilégios e das responsabilidades cristãs é que os servos e testemunhas de Jesus encontram seu campo de ação.

No capítulo 26 do Livro de Atos, o apóstolo Paulo estava outra vez explicando sua causa às autoridades, já que essas o enviariam a Roma, pois Paulo havia apelado ao Imperador. Assim, tornava-se necessário enviar o prisioneiro especificando as acusações contra ele. Nessa oportunidade, Paulo falou perante o governador Festo, o rei Agripa e sua esposa Berenice, acerca da esperança que tinha no cumprimento da promessa de Deus para seus antepassados. Essa esperança da promessa envolvia a ressurreição dos mortos.

O testemunho de Paulo relembrou o tempo em que ele perseguia os seguidores de Jesus, mandava açoitá-los e até mesmo consentia na morte deles (At 26.9-11). Em seguida, Paulo relata sua experiência de conversão e seu diálogo com Jesus de Nazaré ressurreto (At 26.12-15). É esse Jesus quem dá ordem para Paulo ficar em pé e o estava constituindo seu servo e sua testemunha.

Assim como Paulo, cada cristão possui um tremendo privilégio de servir a Jesus e testemunhar de sua obra redentora. Do mesmo modo, é igualmente gigantesca essa responsabilidade. O apóstolo Paulo abraçou sua missão de forma plena, entendendo que ele agora não era mais escravo do pecado, e sim um servo fiel de Jesus. Assim, ele também não iria mais testemunhar acerca do seu zelo como fariseu, porém proclamaria que as profecias acerca do Cristo/Messias foram cumpridas em Jesus de Nazaré.

Seja um servo e uma testemunha de Jesus em tempo integral, encarando esse ministério com a visão correta das bençãos e do comprometimento que isso acarreta.

Pr. Dan Oliveira.   

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