“Então disse Jesus: ‘Deixem vir a mim as crianças e não as impeçam; pois o Reino dos céus pertence aos que são semelhantes a elas’.” Mateus 19:14
No povo judeu era costume trazer crianças aos “professores da lei”, para que fossem abençoadas. Não deve então nos surpreender que as mães das crianças desejassem que Jesus colocasse as suas mãos sobre elas. Tinham visto o que essas mãos podiam fazer, tinham visto desaparecer a dor e a enfermidade ao seu contato. Tinham visto que devolviam a vista aos cegos, e a paz à mente atormentada; e queriam que mãos como essas tocassem a seus filhos. Há em Jesus Cristo um amor que qualquer um pode perceber. É fácil supor que aquelas mães da Palestina poderiam considerar que a mão de um homem como Aquele sobre as cabeças de seus meninos poderia trazer uma bênção embora não soubessem muito bem por quê.
E Jesus era o tipo de pessoa a quem os meninos apreciam. George Macdonald costumava dizer que nenhum homem podia ser um discípulo de Jesus se os meninos sentiam temor de jogar em sua porta. Evidentemente, se os meninos gostavam dEle, Jesus não era um asceta carrancudo. Além disso, para Jesus todos tem igual importância. Alguém poderia dizer: “Não passa de um menino, não deixes que te incomode”. Mas Jesus jamais teria dito algo assim. Ninguém foi jamais um incômodo para Jesus. Nunca estava muito cansado nem ocupado para entregar-se de cheio a quem dEle necessitasse.
Jesus fez os discípulos se lembrarem de uma lição esquecida e quer nos lembrar hoje também: Dos tais é o reino dos céus. Numa tradução mais precisa, obtemos: “Aos com tal atitude pertence o reino de Deus”. Como é, portanto, a mentalidade e o comportamento da criança pequena? A intenção de Jesus não é tratar sobre imaturidade e ingenuidade, mas sobre a humildade e confiança. Nós adultos temos de nos entregar simples e singelamente a Ele, permitindo que ele dirija nossos passos e nossas vidas. Esse texto é cheio de personagens que nos ensinam grandes lições, com quem você tem se parecido?